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É Proibido Dons Quixotes no Reino dos Moinhos de Vento

  • Foto do escritor: Welington Moraes
    Welington Moraes
  • 5 de jan. de 2016
  • 1 min de leitura

Para menino, desce desse ar! Tenho mais a cuidar, Do que essas tuas alvas asas, Do que esse teu vôo encanto.

Vai ali para aquele canto, Põe o chapéu de orelhas, Mal sabes das incertezas da Vida, Sofrida vida que mata; Desce logo Senão te pego, Corto logo o que te faz pairar.

E se reinares, Vendo as asas em pares, Junto dos teus olhos azuis.

Olha menino teu pai morreu Louco, Agora o pouco que te resta dele É essas asas e o rocim que, Magro, Relincha toda vez que vê uma Borboleta.

Ontem te vi voar para perto do Moinho: Ele gigante, Tu pequenininho. Gritei, Tu não ouviu.

Cuidado! O mundo não é feito de vento, Escuta por aí o lamento, Encherga a charca que molha Teus pés. Dá meia volta na tua vontade, Não tens mais idade para Amar.

Menino olha, Não chora, Não implora, Não demora que o tempo Acabou.

Só o que ficou são grilhões, Iguais; Para ti, Assim como são para mim.

Vem que eu te adoro assim.

Vem menino, Franzino, Me lembras um certo Quixote, Um fracote que me deu você.

 
 
 

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