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Noite Est[r]alada

  • Foto do escritor: Welington Moraes
    Welington Moraes
  • 5 de jan. de 2016
  • 1 min de leitura

Num gole violento, Entre penumbras e o Cimento, O personagem se esvai.

Pura vodka a travar goela, Um pouco de gelo a apaziguar Estômago, No sonhar dos autômatos O palhaço [sem riso] desmancha A máscara - Reflexo em nuance -, Desfaz-se do transe da superfície feliz.

Assim, Por um triz, Escapa da morte que vive em Suporte da sombra e do batom, Que expurga no dom o mal-me-quer da existência, Dor da consciência eterna de quem Sente, Amor ausente de quem é.

A noite - Entre estalos e o vazio - Reserva um rio de estrelas Cadentes, Existente apenas nos olhos Palhaços - Lacrimosos olhos palhaços -, Que bêbados enchergam Pedidos, Perdidos pedidos de quem bebe e sonha Pelo dia a encontrar alguém que um dia [Simplesmente] Lhe fará rir.

Bêbado adormeces ó palhaço, És o traço nesse mundo de pontos, És o laço incomodo da corda ao Pescoço, Lembrando sempre do efêmero Espetáculo, Lembrando sempre que o show Tem o seu Fim.

 
 
 

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