13.104 / 2015
- Welington Moraes
- 24 de abr. de 2015
- 1 min de leitura
O sorriso é um convite,
De brancos dentes,
Que te oferece a felicidade,
Enquanto isso a mariposa melodia uma canção.
Pobre José,
Seus dentes doem com o café,
Mesmo os ausentes,
Indiferentes numa boca torta.
Com a mordida de uma boca estragada,
No pescoço carmim,
Fúnebre fim,
A felicidade jaz morta,
O sorriso se foi.
Numa noite fria,
A mariposa silencia.
A alegria acabou e com ela o café,
Com o sangue na boca,
Suado e de pé;
Olhando no espelho,
A pergunta lhe veio:
E agora, José?
A mulher jaz fria,
Como tantas outras chamadas
Maria.

コメント