Não Sei, Tu Sabes?
- Welington Moraes
- 17 de abr. de 2015
- 1 min de leitura
Deixando a freira no mato,
Matando a xepa da feira.
Pedindo esmola a esculápio,
Esculpindo a dor em madeira.
Maleando palavras em rima,
Remoendo tristezas em papel.
Namorando da enteada a prima,
Primorosa historia em cordel.
Só resta dar um pé e uma cabeça,
Cabeçalho, título e enredo.
As linhas que formam sentenças,
Sem ter lógica, estilo e nem medo.
Então eu invento um João,
Joaninha e um pé-de-vento.
Que da historia tirou a razão,
Restando, pra rimar, um convento.
-o mesmo que morava a freira do mato...

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