Quem És Tu Democracia?
- Welington Moraes
- 14 de abr. de 2015
- 1 min de leitura
Afogado em plena pia, Sangue de domingo batismal, Um animal avermelha a face, Grita, Berra, Se contorce, Evita o destino bovino, Anormal.
O menino morreu cedo, Em invasão, Pleno de medo, Tendo na mão o brinquedo, Recebeu a sentença sem ter crime, Ou pior, O que lhe oprime em ser o que é, Acusação, Seu pecado é nascer pobre em favela contra a Maré, Morto o bode, Expiação.
Pena de morte é caso frequente, Entre aquele que de pé descalço sente, Que toda gente é igual em tudo, Menos no profundo grito que acaba Mudo, Pela igualdade de alguns mais iguais que os Demais, Onde o porco vira gente e come demais a Lavagem dos animais que sangram Mais.

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