Cotidiano
- Welington Moraes
- 14 de abr. de 2015
- 1 min de leitura
Acordou de pesados sonhos Ao assobiar da eletrônica epistola, Carregando em ombros uma noite embriagada.
Olhou-se em parvo reflexo, Num espelho manchado de preguiças. Admirando o outro, Belo Doppelgänger aprisionado, O homem sorri.
Abre a válvula de sua remissão baptismal, Mergulhando ao fundo da serene calma; Lava a alma com uma esponja suja. Entre lágrimas e o vapor, Vê o cotidiano arrastar-se. Escreve nele um poema ruim com o dedo afogado em xampu.
O homem pensa em coisas menores do que ele: “O campeão, será o caubói?”, Entristece ao perceber uma formiga aprisionada entre gotas d’agua, Mas não a ajuda; Seca o corpo e vai embora, Entre os minutos do efêmero existir.

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