[Azul]ejo
- Welington Moraes
- 14 de abr. de 2015
- 1 min de leitura
Chão de banheiro é pena de morte ao
Sabonete.
Vai derretendo lentamente,
Some ao ralo.
No anteparo da solidão,
O homem,
Único suspeito,
Testemunha a ceifa imaginando o
Óbvio:
Quem chora o óbito das coisas?
Ninguém.
Chão de banheiro é pena de morte ao pobre
Homem;
A agonia lhe consome como consome ao sabonete a
Umidade.
Se tem nisso tudo alguma verdade:
A saudade deixa a gente assim,
Feito coisa.

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