Sobre o amor e versos
- Welington Moraes
- 8 de abr. de 2015
- 1 min de leitura
Amo-te na literatura, Nos versos para ti escritos, Minha alma é uma folha branca manchada pelos teus dedos. Teu corpo envolve meus braços dormentes, Minha mão denuncia um coração apressado, Que bate descompassado, caótico, belo, Uma beleza que só as mãos trêmulas de amor podem mostrar. Amo-te na poesia, Na falta de métrica, assim descontinuado como a razão de quem ama, Na rima que fica oculta, Como um sorriso que teima a sair, Aquele perdido no canto da boca, Junto do beijo mais doce. Amo-te num ultimo verso, Um eco impresso a nanquim, Um suspiro de quem ama e escreve, Esperando que as palavras denunciem um amor que perdure até a última gota de tinta, Para assim no fim, Que eu possa recomeçar essa mania louca que minha alma teima em manter, A de ter entre meus lábios misturados aos versos, O teu gosto.

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