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Sobre Molhados Antônios

  • Foto do escritor: Welington Moraes
    Welington Moraes
  • 8 de abr. de 2015
  • 1 min de leitura

De quantas inverdades pode um homem Viver? Parado na chuva estava Antônio, De capa e ideologias, Parado na chuva, Na fria chuva, Antônio molhado esperava a vida acontecer. De quantas vidas precisa um homem para ser fiel a Si mesmo? Olhava Antônio atônito uma poça a se formar, Olhava Antônio meio tonto, Através dos óculos embaçados, Corpos perfilados de uma raça que era a sua, Corpos sagrados de um tempo onde o profano afana santidades alheias, Dias de consumo na chuva, Ilusões nuas de saberes impressos na alma. De quantos Antônios pode a vida Merecer? Chovia no dia em que Antônio, Parado, Molhado, Confuso, Ficou a pensar na vida. Chovia no dia em que Antônio, Parado, De capa e ideologias, Pensava em questões maiores que aquele dia feio, Aquele frio, confuso e molhado Dia feio.

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