Sobre Beijos e o Tempo
- Welington Moraes
- 8 de abr. de 2015
- 1 min de leitura
O amor não acaba com o tempo, Ele nasce e morre num espaço de um instante, No momento de amar. Tenho minha rotina completa de instantes incompletos pela tua falta, Instantes que se repetem dia a dia, O amor nunca é igual. Não quero um amor que dure para sempre, Quero um amor que seja eterno no instante, Para renascer dia a dia, Ainda que antes do sono ele morra esgotado de verdades, De excessos, Incertezas, Quero esse amor hoje, Já que um dia poderá ser tarde demais. Ame-me agora, Amanhã talvez, Para sempre nunca. O para sempre acomoda e sempre acaba com a paixão de um último encontro. Quero um amor que dure até o último beijo, Mesmo sem saber qual deles será o último. Assim vamos beijando, Esperando, Como que nesse instante o amor possa enfim morrer pelo excesso do próprio amor, Não pela condição do tempo. O amor não acaba com o tempo, Pensar no tempo acaba com o amor. Meus momentos contigo não são obra do tempo e sim Da paixão. Que ela seja eterna até o fim.

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