Poeminha do Eu Eterno
- Welington Moraes
- 8 de abr. de 2015
- 1 min de leitura
Acordar a mais um dia, A vida que de novo se inicia, Passos que terei que completar. O medo que vai junto firme a alma, Deixa a vida sempre menos calma, Lembranças que terei que suportar. Hoje deixo os beijos junto à cama, Não tenho em meus braços quem me ama, Não há mais razões para despertar. Então de novo deito em meu leito, Resignado de meu destino imperfeito, E fico um mundo novo a sonhar. No sonho eu te amo novamente, No peito ainda resta à semente, De um amor que nunca há de se’acabar. Então de supetão eu me levanto, Correndo te ligo meio em prantos, Na garganta uma voz presa a soluçar. Do outro lado falas meio deprimida: “Amor você saiu da minha vida, Agora já é tarde pra voltar. Espero que me entendas simplesmente, Aqui já há outro infelizmente, A fila da vida não se pode estagnar.” Então desligo já com raiva, No peito a dor de tanta mágoa, Sozinho já não posso suportar. Ligo o fogão sem ter-lhe chama, Chorando então eu deito em minha cama, Por que sofrer, se posso assim sonhar?...

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