Estrada
- Welington Moraes
- 8 de abr. de 2015
- 1 min de leitura
No meio da estrada, Parada, Esperas. Um carro, Um sarro, Um uivo, Um berro. A vida que ainda não passou, Um vento que sopre o destino incerto. Certo erro que te machuque, Para assim te sentires viva. No meio da estrada, Parada, Suspiras. Pelo amor, Pela dor, Pela insensata paixão A que teu coração se entregou. Suspiras e teus olhos se entregam ao salgado veneno que é o choro. No meio da vida, Ressentida, Esperas. Pelo destino que a essa altura já morreu, A morte que pelo destino não te encontra, A sorte que por destino faleceu. A estrada que te encontras é de barro. No meio da estrada há um pouco de todos nós, Parados, Saudosos daquilo que não conhecemos.

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