Era uma Vez...
- Welington Moraes
- 8 de abr. de 2015
- 1 min de leitura
Os bebês que são irreais Bebem gotas reais da farta tristeza, Já que tudo falta no reino manchado da hipocrisia. Até a papa falta, Quando o Papa dá voltas na orla banhada por um Mar de manifestantes. Quando a presidenta ignoranta sente falta da Governança de um rei sem dedo, Paira o medo de que um segredo seja revelado, De que o bocado tenha que ser divido em partes iguais para a Igualdade de um país Desigual. Menos mal que na TV passam histórias de um mundo enganado, Deixando a realidade de lado, Apelando a favor da demência, Deixando no povo a cresça de que um dia a vida melhore. Olhando o Papa e o bebê, Caminho em direção a TV, Antes que tudo piore, Desligo o mundo lá fora. Esperando que a dor vá embora, Lembro-me de um conto engraçado, Aquele de um reino encantado, Onde todos os bebês eram reis, Aquele da papa de graça, Aquele de um povo de raça, Lá onde igualdade era lei. Sorrio de canto de boca um sorriso real, Esperando que a ilusão de uma ideia forme uma nação menos hipócrita, Esperando que a órbita da vida consiga retornar ao seu rumo, Racional em seu prumo, Como sempre deveria ser.

Commentaires