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Como uma Canção de Rádio

  • Foto do escritor: Welington Moraes
    Welington Moraes
  • 8 de abr. de 2015
  • 1 min de leitura

Crescer é trazer a tristeza para morar consigo, Assim no aconchego do abrigo, Que não te abriga mais, A canção. Hoje tenho ao peito uma mágoa de quem vive, De quem se entrega ao circo, Girando, Um prazer que sempre volta como a chuva, Uma parte de uma antiga música que se perdeu no tempo, Ao vento, Coração. Era alegre a correr pelos terrenos baldios, Pequeno, sujo e vadio, A esperar que o dia apenas me oferecesse a noite, Hoje tenho pensamentos, O açoite que me leva a saber que não sou Mais. Daquilo que me trouxe de volta ao mundo das ilusões satisfatórias, Canto, Com uma lágrima a boca, Uma velha canção do rádio. Ela também canta a mim, Como um galo canta no quintal o amanhecer de um novo dia, Que sempre irradia, Com seu jeito de criança, A esperança de que possa anoitecer.

Strumming

 
 
 

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