Ao Poeta
- Welington Moraes
- 8 de abr. de 2015
- 1 min de leitura
O vento corta a noite silenciosa, Vaga, como almas desprendidas, por soturnas sarjetas, Morre no virar de uma esquina. O pobre poeta vai solitário, Num trafegar de sensações ocultas, Incompreendidas, Passeia entre letras e sentimentos. Estrelas iluminam um céu que teima em manter-se no escuro, O poeta vê luzes de estrelas que já morreram, Tal qual paixões que aprisionam. Há algo na noite de melancolia, A lua talvez. O vento renasce despertando amores do passado, O poeta sorri, E parte em sua jornada insólita, Entre letras, sentimentos e esperança.

Comments