Ainda há Tempo
- Welington Moraes
- 8 de abr. de 2015
- 1 min de leitura
Tu, homem de bem, Cabelos bem cortados, Barba feita, Não sabes por que o mundo mudou tanto. Vês imagens de pessoas ruins, A maldade estampada num vermelho nauseante, A fome e a pobreza, Que por sorte não são suas. Abres a boca e indignado proferes palavras de ódio ao ódio alheio. Teus olhos se arregalam com a realidade de outros. Teu coração se descompassa com o mundo maldito e malcriado. Não imaginas como pode o outro ser assim tão diferente, Não imaginas como pode o outro ter assim tal violência. O mundo muda. Mudando o mundo mudamos nós. Nessa mudança muitos morrem. Então seria melhor mudar ou morrer? Tu, homem de bem, Cabelos bem cortados, Barba feita, Mal sabes que és peça primaz desse relógio atrasado chamado sociedade.

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